| 13/12/2006 10h17min
A prostituição e as drogas são praticamente lembranças do passado em Pequim, segundo a polícia, que está disposta a acabar com qualquer elemento que possam afetar negativamente a ordem social diante da preparação dos Jogos Olímpicos de 2008. Em linhas gerais, essas são as conclusões do trabalho policial de 2006 expressadas por He Angang, alto funcionário de segurança pública da prefeitura de Pequim, citado pelo jornal China Daily.
Segundo He, atualmente é difícil encontrar prostitutas procurando clientes nas ruas, já que uma campanha iniciada em setembro levou à detenção de 140 responsáveis por exploração sexual e cerca de 400 profissionais do sexo. Além disso, foram fechados mais de 400 salões de beleza, lava-carros e casas de banho nos quais se exercia a prostituição.
Por isso, os 32 pontos mais problemáticos da cidade atualmente têm "uma ordem social muito melhor", considerou He. A polícia também desmantelou 23 grupos que enviavam spam por e-mail e mensagens de celular com explícitas ofertas sexuais, além de outros 24 grupos de traficantes. Mas a luta contra a prostituição, que a China exerce nos lugares mais improváveis, como barbearias, não é exclusiva de Pequim.
Em Shenzhen, na província de Cantão (ao sul), a polícia obrigou recentemente uma série de prostitutas, responsáveis por exploração sexual e clientes a desfilar publicamente, que agora estão pensando em denunciar as forças da ordem por atentar contra seu direito à privacidade. Li Yinhua, diretor da Força Geral de Administração Social da Polícia de Pequim, disse que o corpo fará em 2007 vários testes gerais de preparação para os Jogos Olímpicos.
A maior parte dos testes acontecerá na segunda metade do ano que vem. Em agosto de 2007, com o mesmo clima e na mesma época em que acontecerão os Jogos Olímpicos de 2008, haverá uma simulação.
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