| 27/11/2006 16h55min
Bicampeão da Liga do Egito, o Al-Ahly vive uma verdadeira maratona de jogos na competição nacional daquele país. O técnico português Manuel José já adiantou que sua equipe só se focará no Mundial de Clubes a partir do dia 2 de dezembro. Mesmo assim, um problema preocupa o treinador: as lesões. Pelo menos nove jogadores foram submetidos a cirurgias nesta temporada.
– Ligamentos cruzados, que é a lesão mais perigosa, já tivemos duas. O Gilberto (jogador angolano) sofreu uma ruptura total do tendão de Aquiles, parou por nove meses e passará por nova cirurgia. Tivemos um jogador com fratura no pé, quatro meses parado. Tivemos também uma ruptura total do tendão inguinal e este jogador está praticamente recuperado, porém teve que parar por quatro meses. Outro sofreu uma fratura na rótula em um amistoso do Egito com a Espanha – explicou o português.
José salientou que os problemas são recorrentes devido ao calendário, que não dá folga para os atletas se recuperarem:
– Não temos férias há dois anos. Todas essas lesões tem a ver com a falta de tempo para o atletas descansarem. Nós jogamos um ano inteiro de três em três dias – declarou.
Sobre a disputa no Japão, o treinador reconhece que o Al-Ahly não irá tão forte para o torneio como em 2005. Questionado sobre o primeiro adversário, Manuel José lembrou que é preciso respeitar o Auckland City:
– O futebol da Nova Zelândia não tem de fato grande expressão. Mas eu tenho respeito, eu sei que eles tem uma preparação física muito boa, são todos altos e fortes, e tem aquele espírito britânico. É uma equipe que corre muito – salientou.
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