Pelo segundo mês consecutivo, os salários no Palmeiras estão atrasados. O meia Juninho Paulista revelou nesta sexta que os jogadores ainda não receberam a remuneração, que deveria ter sido depositada na terça. O jogador ainda afirmou que os movimentos políticos em função da eleição para presidente do clube, em janeiro, também podem prejudicar a equipe.

– Claro que atrapalha (o atraso). Tem também eleição, que vai depender desse final do campeonato porque a força da diretoria é vista pelo que o time faz em campo. Esperamos jogar para retribuir ao que a diretoria fez para a gente – afirmou, demonstrando que, apesar do atraso, tem confiança nos cartolas.

Apesar de alertar que os atrasos são ruins, Juninho admitiu que os períodos de demora são pequenos. Ainda nesta sexta, o atleta também avisou que não poderá esperar pelo resultado das eleições no clube para conversar sobre a renovação de seu contrato, que termina em dezembro.

- Tenho que ver meu lado também, não posso esperar trocar a diretoria. Tenho contrato até dezembro e preciso resolver antes disso o meu vínculo - afirmou. Juninho explicou que os dirigentes já entraram em contato com seu pai e procurador, Osvaldo Giroldo, para dar início às conversas pela renovação.

Diferentemente do meia, o técnico Marcelo Vilar preferiu não falar sobre os bastidores.

– Não vou entrar nesse aspecto administrativo. Já tenho muito trabalho para os jogos que seguem, contra Atlético-PR, Vasco e Corinthians – esquivou-se.

GAZETA PRESS