| 17/08/2006 13h16min
Poucas palavras foram mais empregadas pelo técnico Ivo Wortmann nos últimos dias do que agressividade. As outras duas foram velocidade e mobilidade. O comandante do Juventude parece encarar como uma afronta pessoal a falta de vitórias fora do Jaconi. E espera que os ingredientes que tanto martelou entre os jogadores desde segunda-feira sejam a receita de uma vitória contra o Palmeiras, às 20h30min de hoje, no Parque Antártica.
– Nesse campeonato o que interessa é a pontuação, e não a colocação na tabela. Não adianta permanecermos na Sul-Americana, se continuamos perdendo pontos na classificação – observa o treinador.
E é exatamente por ter estagnado na pontuação, embora permaneça entre os postulantes a vagas na Sul-Americana, que está se desenhando um verdadeiro confronto direto para a papada diante do rival também alviverde. Apenas um ponto separa os dois oponentes desta noite.
– O Palmeiras é a equipe que melhor aproveitou a parada durante a Copa do Mundo. Além de vários jogadores diferenciados, o grupo todo é muito forte – analisa Wortmann, lembrando que o adversário conta com Edmundo, Juninho Paulista, Paulo Baier e Enílton, ex-Juventude.
A cobrança do técnico, porém, determina que a perspectiva das dificuldades seja o propulsor de uma inversão de postura do Ju no gramado. Principalmente quanto ao estado de ânimo do grupo.
– Não podemos nos intimidar, precisamos pressionar o Palmeiras no seu campo. Me irrita essa situação de não ganhar fora de casa. O que eu quero agora desse time é velocidade, saída de jogo, mobilidade. E agressividade – reforçou o treinador.
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