| 28/06/2006 16h22min
A três dias para um dos confrontos mais esperados da Copa do Mundo da Alemanha, quando o Brasil vai reencontrar o seu algoz do Mundial de 1998, o treinador da seleção francesa, Raymond Domenech, elogiou muito a equipe dirigida pelo treinador Carlos Alberto Parreira.
– O Brasil é o favorito, mas eles já são há 40 anos. Mas vale lembrar que nesta partida terá 11 jogadores para cada lado que desejam fazer história. Vamos ter que jogar ainda melhor para termos chances, mas acho que podemos, porque o time pode se adaptar ao adversário e elevar o nível do jogo – comentou.
O comandante dos "Bleus" também enalteceu a habilidade do meia Juninho Pernambucano, que atua no futebol francês há cinco temporadas.
– Ele é apenas um dos craques que o Brasil possui. Se o melhor jogador do Campeonato Francês não tem lugar no time, imagine como é boa essa equipe! – declarou.
O atleta atuou nas duas últimas partidas do Brasil no Mundial – foi titular contra o Japão e entrou no lugar de Adriano diante de Gana. Apesar do clima de revanche, Domenech disse acreditar que o Brasil não deve sentir nenhum trauma por ter perdido os dois últimos confrontos com os franceses em Mundiais – quartas-de-final de 1986 (México) e final de 1998 (França).
– Não acredito nisso. Não são os mesmos times, as épocas são distintas. Isso serve muito mais para a imprensa promover a partida é numa situação totalmente diferente, não penso nessas coisas – discursou.
Muito atacado por ter levado um time repleto de jogadores experientes, o treinador disse que seus atletas ainda podem dar muita felicidade ao povo francês.
– Somos velhos, mais ainda somos espertos.
A partida entre Brasil e França, que vale vaga nas semifinais do Mundial de 2006, acontece no sábado, às 16 horas (de Brasília), em Frankfurt.
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