| 16/06/2006 17h58min
Os torcedores que foram ao Niedersachsenstadion, em Hanover, na tarde desta sexta, assistiram à fraca partida entre México e Angola. Mesmo com forte insistência do ataque mexicano no final do jogo, o placar não saiu do 0 a 0. O resultado deixa o time latino com quatro pontos, na liderança do Grupo D, e favorece os portugueses, que enfrentam o Irã neste sábado, podendo chegar a seis. Os angolanos, com um ponto, têm remotas chances de classificação.
As duas equipes fecham sua participação na primeira fase do Mundial na próxima quarta, às 11h (de Brasília). Enquanto Angola enfrenta o Irã, em Leipzig, Portugal e México medem forças em Gelsenkirchen.
México e Angola protagonizaram um dos piores confrontos, tecnicamente, desta Copa. Excessivos passes errados e constante desorganização impediram a criação de jogadas de gol. Foram apenas duas as chances reais no primeiro tempo, ambas protagonizadas pelos mexicanos. Aos 13 minutos, Rafa Marquez cobrou falta de fora da área na trave. E, aos 45, Franco recebeu dentro da área, girou sobre o marcador meio aos trancos e barrancos e bateu em cima do goleiro João Ricardo.
Os angolanos, apenas com o atacante Akwá na frente, demonstraram pouco poder ofensivo. Perece que volantes e laterais foram proibidos de acompanhar as jogadas de ataque. Sem parceiros para o um-dois, Akwá foi facilmente anulado pelo ótimo zagueiro Rafa Marquez, companheiro de Ronaldinho no Barcelona.
Os mexicanos realizaram a transição entre zaga, meio-campo e ataque com maior facilidade. Nada, porém, que lembrasse a boa atuação da estréia, diante do Irã. Foram se sobressair apenas a partir dos 25 minutos da segunda etapa, quando os angolanos – parte por cansaço, parte conformados com o empate – recuaram e se limitaram a ações defensivas.
Escaparam de sofrer gol, principalmente, pela excelente atuação do goleiro João Ricardo. Aos 30, quando Piñeda entrou na área angolana tabelando com Mendez, lá estava o arqueiro, antecipando-se. Mais tarde, em chute forte e certeiro de Rafa Marquez, do meio da rua, João Ricardo voou para espalmar a bola que entraria no ângulo. Na cobrança do escanteio, já aos 42 minutos, o defensor contou com a sorte: Bravo acertou a trave e desperdiçou a última oportunidade de vitória.
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