Às vésperas da estréia na Copa do Mundo, contra a Suíça, nesta terça, o meia Zinedine Zidane afirmou que vê semelhanças entre o atual momento da seleção francesa e a época em que o país chegou a seu primeiro e único título mundial.

– Tenho lido um monte de críticas que são injustas. Se não me engano, isso aconteceu também em 1998. Espero que o final da história também seja da mesma maneira – afirmou o jogador, que já antecipou sua aposentadoria assim que terminar o Mundial.

A meta inicial da França, no entanto, é apagar a má imagem deixada há quatro anos, quando os então campeões foram eliminados ainda na primeira fase da Copa do Japão e da Coréia do Sul.

– Em 2002, as pessoas esperavam muito e não conseguimos chegar lá. Quem sabe não aconteça o contrário agora – disse Zidane.

Três vezes eleito o melhor jogador do planeta, o meia admite estar ansioso pela estréia.

– Nos preparamos para isso muito bem e estamos impacientes pelo início do torneio – afirmou.

Apesar de estar se despedindo da seleção, provavelmente ao lado de outros veteranos, Zidane disse que não quer um Mundial marcado pelo adeus.

– Esse não é o fim do Zidane ou do Thuram ou de quem quer que seja. Espero que essa Copa seja lembrada pelo início de algo novo – declarou.

A partida contra a Suíça vai reeditar os confrontos entre as duas equipes realizados durante as Eliminatórias Européias. Nas duas vezes em que estiveram frente a frente foram dois empates: 1 a 1 na Suíça e 0 a 0 na França.

– Eles querem nos vencer tanto quanto nós queremos vencê-los. Não vai ser fácil, mas é importante iniciar (o Mundial) com uma vitória. O placar de 1 a 0 já me satisfaria – finalizou Zidane.

GAZETA PRESS