| 10/03/2006 19h04min
A Portuguesa recebe o Palmeiras às 18h10min deste sábado, dia 11, no Canindé, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista. Seriamente ameaçada pelo rebaixamento, a Lusa precisa da vitória para deixar a vice-lanterna da competição. Já o Verdão, terceiro colocado com 26 pontos – cinco atrás do Santos –, joga para se manter vivo na luta pelo título estadual.
Para iniciar uma reação, a Portuguesa espera aproveitar o mau momento palmeirense para tirar uma casquinha do adversário.
– Temos que aproveitar este momento do Palmeiras, que vem de duas derrotas. Os próprios torcedores deles podem atrapalhar o time. Eu já estive em clubes deste porte e sei que a pressão é muito grande – disse o atacante Leandro Amaral, que tem passagens por Grêmio, Corinthians, São Paulo e pelo próprio Palmeiras.
Ao comentar a situação do adversário, o angolano Johnson já tirou do Palmeiras até as possibilidades de erguer o troféu deste Paulistão.
– O time deles deve estar abalado porque não esperava perder para o América e tinha esperanças de conquistar o título. Nossa chance de renascer é agora – declarou o outro atacante da Lusa.
Abalado por duas derrotas consecutivas, tendo sido a última por goleada e em pleno Parque Antártica (4 a 1 para o América), o Verdão terá importantes desfalques neste sábado. Juninho Paulista voltou a sentir dores no púbis e foi vetado pelo departamento médico, assim como o lateral Paulo Baier, o zagueiro Douglas e o atacante Enílton, todos com problemas musculares.
Washington, livre de suspensão, está à disposição do técnico Emerson Leão, mas ficará como opção de banco. Lúcio, que já participou de alguns minutos da partida contra o Ituano, pode voltar. Correa vai para a lateral e Reinaldo ou Alceu para o meio-campo.
Para continuar na briga pela título, Leão exigiu a volta da cumplicidade entre os atletas.
– Não mantivemos a mesma cumplicidade do ano passado e por isso caímos. Temos que reavivar essa cumplicidade através de um foco definido e mostrar que somos capazes. Estamos cinco pontos atrás e ficou mais difícil, mas continuamos na briga – completou.
Questionado sobre a fórmula para vencer a Portuguesa, ameaçada pelo rebaixamento, Leão pegou o desastre do América como exemplo.
– A Portuguesa sempre será respeitada, pois cansou de dar exemplos que pode realizar jogos excelentes. O América estava na zona de rebaixamento e nos deu uma aula de como é jogar coletivamente. Temos que tirar uma lição disso e melhorar.
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