| 02/12/2005 17h10min
Se vencer o Fluminense neste domingo, no Palestra Itália, o Palmeiras garante vaga na Libertadores 2006 e termina o ano com a sensação de dever cumprido. Esse é o pensamento de alguns, mas não de todos os palmeirenses. Exigente, o goleiro Marcos é um dos que acham que festejar demais a vaga é exagero para um grande clube
– A gente não pode se contentar com pouco. Ficamos felizes porque sabemos das dificuldades, até porque, há alguns anos, brigávamos para não cair. Mas o meu desejo mesmo é ser campeão. Não podemos nos conformar só com a classificação – advertiu o pentacampeão, que conquistou a Libertadores de 1999 e a Série B de 2003 como titular do Palmeiras.
O goleiro pensa de forma um pouco diferente do atacante Marcinho, que se sente aliviado por ter tirado o time da 16ª colocação, onde estava quando o técnico Emerson Leão assumiu:
– Estávamos lá embaixo e viemos subindo. Ficamos um bom tempo na quinta colocação, agora vamos entrar em campo como se fosse a briga por um título – declarou o goleador.
O artilheiro do time no Brasileirão não é o único com esse pensamento. Houve até quem dissesse que o Verdão deveria dar uma volta olímpica caso conquistasse a vaga.
– Não precisa volta olímpica. Chegar em quarto lugar não é motivo para comemorar. Temos que ficar felizes, mas sem volta olímpica. Ficar em primeiro é motivo para isso, em quarto não é – ressaltou Marcos.
Apesar disso, o goleiro admite que a classificação para a Libertadores será um bom presente da Natal:
– Vamos comemorar por não ser um ano totalmente perdido – afirmou.
Nesse ponto, ele conta com o apoio de Marcinho:
– Qualquer objetivo que seja conquistado no Campeonato Brasileiro, além do título, pode ser comemorado. Como uma vaga na Libertadores – destacou.
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