Começa na próxima segunda-feira, dia 18, a pesquisa sobre os prejuízos com a estiagem no oeste do Estado. O trabalho deverá estar concluído no dia 28 de fevereiro. A estratégia de estudo foi definida nesta quinta-feira, dia 14, pela Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), cooperativas e sindicatos.

Eles decidiram que vão reunir os agricultores e aplicar questionários sobre a área plantada, expectativa de perdas, reservatório de água, acesso a programas de apoio e dívidas. Depois a Epagri vai totalizar os dados e encaminhá-los à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura.

Os questionários serão aplicados nos 89 municípios que decretaram situação de emergência e cerca de 90 mil propriedades serão pesquisadas. Só em Chapecó, deverão ocorrer 40 encontros para o levantamento das informações.

O governo do Estado avalia a possibilidade de uma bolsa-estiagem de R$ 180 para cada família que sofreu perdas acima de 40% e dependa economicamente das culturas de milho e feijão. A previsão é de distribuir R$ 3,6 milhões para 20 mil famílias. O benefício deverá ser concedido em março. Como contrapartida os produtores terão que plantar 200 árvores nativas nas encostas de rios ou áreas degradadas.