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O Grupo dos Sete (G-7) reafirmou neste domingo, dia 10, a exigência já feita pelos Estados Unidos e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a Argentina adote um programa econômico confiável como condição para receber ajuda financeira internacional. O G-7, que reúne os países mais industrializadas do planeta, se reuniu em Ottawa, Canadá, neste fim de semana. Entre os assuntos tratados, a questão argentina ganhou destaque.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O'Neil, não disse quando o país poderá contar com nova ajuda do FMI. Segundo ele, isso só deverá ocorrer quando estiver implementado no país um programa financeiro e social sustentável. As recentes medidas anunciadas pelo presidente Eduardo Duhalde foram classificados pelo grupo apenas como "passos na direção correta".
A posição do G-7 foi apoiada pelo Conselho de Ministros de Economia e Finanças da União Européia (Econfin). Participaram da conferência do G-7 em Ottawa ministros e representantes de bancos centrais de Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Itália e Canadá. O diretor do FMI, Horst K×hler, participante do encontro, anunciou que nesta terça-feira, dia 12, receberá em Washington o ministro da Economia argentino, Remes Lenicov, para discutir modificações no recente programa apresentado para superar a crise.
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