| 21/10/2005 14h08min
A greve dos servidores do fisco estadual, retomada hoje, pode comprometer as estratégias adotadas pelo governo do Estado para barrar a entrada em território capixaba de carne in natura e de produtos de origem animal provenientes de Mato Grosso do Sul, onde parte do rebanho bovino está contaminado com o vírus da febre aftosa.
A paralisação dos técnicos da Secretaria da Fazenda prejudicou a fiscalização nas divisas de Espírito Santo com Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia deixando a criação de gado no Estado mais vulnerável. Mas, de acordo com o secretário da Fazenda, José Teófilo de Oliveria, apesar de comprometida a conferência tributária, ou seja, das notas fiscais, a fiscalização sanitária não foi interrompida.
O mesmo não acontece com as demais fiscalizações realizadas diariamente pelos técnicos, como as de importação e exportação e em postos de combustível da Grande Vitória - que estão paradas.
Os fiscais estão reivindicando melhorias funcionais, estruturais e salariais. Segundo representantes da categoria, o Espírito Santo é a oitava receita do país e tem o pior salário em comparação aos outros Estados. Os fiscais querem um reajuste de 20% , aumento nos quadros dos auditores, entre outras reivindicações.
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