| 21/10/2005 10h00min
Nove frigoríficos brasileiros, em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, recebem uma missão de técnicos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O grupo vai avaliar o Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Animal e habilitar estabelecimentos produtores de carne bovina.
Os técnicos J. Ogundipe, Victor Cook e Faizur Choudry ficam no país até o dia 7 de novembro.
Cook, especialista em microbiologia, visitará as instalações dos laboratórios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Campinas (SP) e Pedro Leopoldo (MG), além de laboratórios credenciados em São Paulo.
Em São Paulo, a missão fará auditoria na unidade industrial do Grupo Friboi, localizada em Andradina; Bertin, de Votuporanga; e Minerva, de Barretos. No Rio Grande do Sul será avaliado o estabelecimento Pampeano, de Hulha Negra. Em Minas Gerais, o grupo visitará a Kerry do Brasil, localizada em Três Corações. Em Mato Grosso, a unidade do Friboi em Barra do Garça, além do matadouro-frigorífico do Friboi, de Campo Grande, onde a missão avaliará o matadouro-frigorífico do Grupo Independência, em Nova Andradina.
Os Estados Unidos não colocam restrições às carnes procedentes de Mato Grosso do Sul em função da ocorrência do foco de febre aftosa porque os produtos exportados para aquele mercado são termoprocessados. A expectativa da Secretaria de Defesa Agropecuária é de que o Estado aumente sua participação como fornecedor de matéria-prima nas exportações de carnes termoprocessadas.
Em MS, apenas a unidade do Grupo Bertim, localizada em Naviraí, está habilitada para o mercado norte-americano. Mas outros estabelecimentos poderão ingressar na lista de fornecedores de matéria-prima de produtos cárneos termoprocessados não só para os EUA como Canadá e Japão.
Após o encerramento da missão, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos poderá transferir ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Mapa a prerrogativa de habilitar frigoríficos que desejam exportar para aquele mercado, sem a necessidade de inspeção prévia, como ocorre atualmente. Os EUA também podem autorizar a compra de carne suína termoprocessada do Brasil.
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