Em depoimento nesta manhã na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Mensalão, o presidente do Citibank no Brasil, Gustavo Marin, afirmou que a instituição vem tendo prejuízos no Brasil mas que os resultados vêm sendo altamente promissores, o que leva a expandir a atuação do grupo no país.

Ao ser questionado pelo senador Heráclito Fortes (PFL-PI) sobre por que os funcionários brasileiros do grupo recebem suas participações e indenizações em paraísos fiscais, Marin negou a informação. Fortes citou como exemplo do ex-presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, que alegou receber dinheiro do Citibank no Exterior. Contudo, Marin rebateu as afirmações garantindo que a compensação é feita dentro do marco da lei brasileira.

O presidente do Citibank no Brasil explicou o dissídio no Fundo Nacional, que resultou na destituição da direção do Fundo do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, teve muita briga e que já chegaram a existir "100 ações judiciais nesse imbróglio" (entre fundos de pensão, o Opportunity e o Citibank). As ações judiciais teriam levado o Citibank a rever contratos realizados por Daniel Dantas, descobrindo-se a existência de negócios não rentáveis ao banco e realizados pelo dono do Opportunity.