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A Transbrasil mudou o presidente mas o mistério sobre os investidores que prometem injetar dinheiro para tirar a empresa do buraco continua. Nova assembléia de acionistas da empresa aconteceu nesta quinta-feira, dia 31, em Brasília, mas nenhuma palavra foi dada sobre quem estaria por trás do aporte de US$ 25 milhões na empresa para colocar a empresa de volta no ar.
O novo presidente da empresa, Michel Tuma Ness, afirmou que a empresa já tem dinheiro não apenas para pagar essa dívida mas também para a compra do combustível das aeronaves e para a liquidação de pendências com a Infraero (empresa que administra os aeroportos). A origem do dinheiro, no entanto, não foi revelada. Ness disse que os recursos vieram da própria empresa - que não está voando há quase dois meses - e não está relacionado com o aporte dos investidores estrangeiros que estariam por trás da venda da empresa. O aporte inicial estava previsto para ser de US$ 25 milhoes.
Para continuar na presidência da empresa, Ness estabeleceu prazo até a próxima quarta-feira, dia 6, às 14h, para que haja uma definição sobre o aporte de capital dos investidores estrangeiros. Ele estima retomar as operações com cinco aeronaves em 30 dias e acrescentar outras cinco à frota da Transbrasil em 60 dias. O novo presidente da Transbrasil garantiu que os passageiros que ainda têm passagens da empresa terão assento garantido quando os aviões voltarem a decolar. Na noite de quarta-feira, dia 30, o empresário Dílson Prado da Fonseca foi demitido da presidência após nove dias no comando da empresa.
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