| 22/09/2005 10h50min
O Banco Central já projeta inflação abaixo da meta de 5,1% neste ano, citando a "surpresa positiva na inflação de agosto e a reavaliação das estimativas de reajuste de alguns preços administrados para o restante do ano, que contrabalançaram os efeitos adversos do aumento dos preços dos combustíveis".
Segundo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, divulgada hoje, os resultados recentes da inflação sugerem que, além de conter as pressões inflacionárias de curto prazo, a postura da política monetária adotada desde setembro de 2004 tem contribuído de maneira importante para a consolidação de um ambiente macroeconômico cada vez mais favorável em horizontes mais longos.
O Copom afirma no documento que a atuação cautelosa da política monetária tem sido fundamental para aumentar a probabilidade de que a inflação convirja para a trajetória de metas. O BC acredita que a flexibilização dessa política monetária não comprometerá as importantes conquistas dos últimos meses no combate à inflação e na preservação do crescimento econômico com geração de empregos.
Diante do quadro favorável, o Copom decidiu, por unanimidade, na sua última reunião, reduzir a taxa básica de juros do país (Selic) em 0,25 ponto percentual, situando-a em 19,5%, sem viés. No entanto, afirma que acompanhará atentamente a evolução do cenário prospectivo para a inflação até a próxima reunião, marcada para 18 de outubro, quando definirá os próximos passos em sua estratégia.
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