| 14/09/2005 16h58min
Devido à liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse que irá suspender a representação contra os seis deputados do PT beneficiados pela medida. Com isso, os processo dos petistas João Paulo Cunha (SP), Josias Gomes (BA), Professor Luizinho (SP), Paulo Rocha (PA), José Mentor (SP) e João Magno (MG) serão devolvidos à Corregedoria.
Izar informou que abrirá amanhã o processo contra sete deputados que não entraram com liminar no STF. São eles José Borba (PMDB-PR), José Janene (PP-PR), Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Vadão Gomes (PP-SP) e Wanderval Santos (PL-SP).
A liminar obtida no STF pelos parlamentares do PT suspeitos de recebimento de recursos das contas do empresário Marcos Valério causou divergência no próprio partido. O deputado Orlando Fantazzini (PT-SP) disse que a liminar é um direito dos parlamentares. Chico Alencar (PT-RJ), contudo, considera o ato uma interferência do Judiciário sobre o Legislativo.
O Conselho de Ética já abriu processo contra José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Roberto Jefferson (PTB-RJ), os quatro deputados citados nos relatórios da Corregedoria e das comissões parlamentares mistas de inquérito (CPI) dos Correios e da Compra de Votos. O parecer de Jefferson, que recomendou a perda do mandato, está sendo votado pelo Plenário hoje.
Outros dois parlamentares investigados pelas CPIs e pela Corregedoria já renunciaram ao mandato, o ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) e o presidente do PL, ex-deputado Valdemar Costa Neto.
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