| 14/09/2005 16h03min
O deputado João Caldas (PL-AL), quarto secretário da mesa da Câmara, informou que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), explicou que o cheque apresentado por Sebastião Buani na verdade foi dinheiro para pagar despesas de campanha de um filho de Severino, morto em 2002. Caldas e líderes de partidos estiveram reunidos com o presidente da Casa no início da tarde.
O grupo foi até a residência do deputado pernambucano para negociar a renúncia dele ao cargo ou até mesmo ao mandato. A reunião dos parlamentares, na residência de Severino, durou mais de uma hora.
– Todas as possibilidades estão sendo analisadas, menos o afastamento (da presidência da Câmara). Ele está disposto a enfrentar o problema – afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de renúncia do presidente.
Caldas informou ainda que existe uma pressão muito grande, inclusive da própria família de Severino, para que ele renuncie. Segundo Caldas, a única decisão tomada é que Severino não presidirá a sessão desta quarta-feira na Câmara.
– Juridicamente ele pode enfrentar o problema, mas politicamente não se sabe. Sua situação política é insustentável e ele está abatido – afirmou o deputado.
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