| 13/09/2005 15h15min
A oposição está farejando novo escândalo que pode sepultar de vez o destino do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti. As suspeitas recaem sobre os contratos celebrados pelo deputado em 2002 com os bancos que oferecem empréstimo com desconto em folha para os servidores e pensionistas do Legislativo.
Só cinco pouco conhecidos bancos podem operar o crédito consignado na Câmara – Schahin, Luso Brasileiro, BIC, Cruzeiro do Sul e BGN. A escolha dos bancos passou por Severino e não teria se balizado em critério objetivo de custo dos empréstimos ou qualidade da instituição financeira. Nem o HSBC nem o ABN Amro Bank, grandes bancos privados, foram aceitos.
Inicialmente, oito bancos se candidataram às cinco vagas. Seguindo a ordem de protocolo das propostas, Severino assinou, em 10 de abril de 2002, um documento autorizando o credenciamento de Luso, Pine, BGN, Alfa e Cacique. Mas três deles foram substituídos por razões
desconhecidas.
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