| 05/09/2005 18h21min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, na abertura da 39ª Convenção Nacional de Supermercados, em São Paulo, que sofre pressões para tomar medidas que ajudem a esvaziar a crise política, mas afirmou que prefere perder um voto ou um amigo a perder a seriedade.
– Não pensem que as pressões que nós sofremos diariamente não são muitas e infinitas. Pessoas que acham: "Ô presidente, tem que aproveitar esse momento, que a situação está difícil politicamente, e fazer alguma coisa para agradar todo mundo". Quando o senado aprovou o mínimo de R$ 384, sabendo que as prefeituras e a Previdência não podiam pagar, e tentando levar o presidente a um desgaste, eu disse: "Para mim não tem nenhum problema. Eu perco um voto, um amigo, mas não perco a seriedade com que eu tenho que tratar as questões políticas desse país". Graças a Deus a Câmara colocou as coisas na sua dimensão – afirmou.
O presidente disse ainda, em seu discurso, que a economia brasileira tem surpreendido os pessimistas.
– A economia brasileira está crescendo e não façam previsões pessimistas porque ela pode surpreender a todos vocês, como surpreendeu o número divulgado pelo IBGE essa semana. Para os pessimistas, a gente apresenta resultados. A gente não discute. Vamos esperar sair cada número para que a gente possa ver. Então vejam que interessante: a economia crescendo, a indústria crescendo, o crédito crescendo, a balança comercial crescendo, a massa salarial crescendo, os preços em quedas e o emprego crescendo – disse o presidente
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