| 06/01/2002 20h04min
O Senado argentino aprovou na tarde deste domingo, dia 6, as medidas gerais do projeto de lei de emegência que acaba com a conversibilidade no país. A iniciativa, que concede poderes extraordinários ao presidente Eduardo Duhalde, contou com o apoio de quase todo o bloco do Partido Justicialista (peronistas), da UCR e de metade da Frepaso.
O Senado, que agora discute o caso de forma particular, seguiu os passos da Câmara dos Deputados, que aprovou o projeto de Lei de Emergência Pública e de Reforma do Regime Cambial de forma geral na madrugada deste domingo, depois de 13 horas de discussões.
O projeto aprovado permite ao poder Executivo "pesificar" os créditos hipotecários de até US$ 100 mil, os saldos ainda não pagos dos cartões de crédito e as tarifas dos serviços públicos. O "corralito" (limite de saques) continuará em vigor e o governo decidirá de que forma será feita a devolução do dinheiro aos correntistas.
Com todos os processos cumpridos, o ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov, deve anunciar ainda nesta noite o pacote completo de medidas, com as quais o governo tentará conter o impacto causado pelo fim da paridade 1 por 1 entre peso e dólar depois de cerca de 11 anos.
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