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O governo de Israel anunciou nesta sexta-feira, dia 4, ter interceptado um navio com 50 toneladas de armas e explosivos que seriam levados para as áreas controladas pelos palestinos. A Autoridade Nacional Palestina (ANP) negou que tenha qualquer envolvimento com o návio apreendido pelo Exército Israelense.
Segundo a Rádio Israel, a maioria das armas apreendidas quinta-feira no Mar Vermelho eram iranianas, e incluíam foguetes Katyusha, mísseis antitanques, fuzis de assalto, munição e explosivos. Forças navais e aéreas de Israel participaram da operação. O chefe do exército israelense, general Shaul Mofaz, acusou a Autoridade Nacional Palestina (ANP), presidida por Yasser Arafat, de estar totalmente envolvida no contrabando. O barco teria sido comprado pelo governo de Arafat, e o capitão e alguns tripulantes seriam membros da polícia naval palestina.
O ministro de Informação da autoridade palestina, Yassed Rabbo, disse que a informação tinha como objetivo minar a confiança do enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, o general reformado Anthonny Zinni, na autoridade do presidente da ANP, Yasser Arafat. O enviado americano desembarcou quinta-feira, dia 3, no Oriente Médio com a missão de consolidar, em quatro dias, a trégua entre israelenses e palestinos
– A ANP não tem nada a ver com o navio interceptado, afirmou um conselheiro de Arafat, Nabil Abu Rudeina.
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