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 | 21/08/2005 16h29min

Empresas brasileiras têm interesse em hidrelétrica no Equador

Celso Amorim esteve no país vizinho para fortalecer as relações bilaterais

O chanceler do Equador, Antonio Parra Gil, disse neste domingo que empresas do Brasil e da Argentina estão interessadas na construção da usina hidrelétrica Toachi-Pilatón, na província andina de Pichincha, cuja capital é Quito.

O ministro de Exteriores apontou que o projeto despertou interesse no Brasil e na Argentina e está se pensando na possibilidade de que seja em comum.

A declaração do chanceler na televisão Ecuavisa acontece quatro dias depois de o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, visitar o Equador para fortalecer as relações bilaterais e analisar o possível financiamento de projetos.

Entre esses projetos está o de Toachi-Pilatón, que o BNDES estuda a possibilidade de financiar com aproximadamente US$ 180 milhões.

O projeto Toachi-Pilatón, que foi estudado desde 1965, tem um custo aproximado de US$ 200 milhões.

A zona do projeto está situada a cerca de 40 quilômetros ao sudoeste da cidade de Quito, nos rios Pilatón e Toachi, que se encontram na vertente ocidental da cordilheira dos Andes, nas províncias de Pichincha e Cotopaxi.

O projeto, constituído por duas usinas, Sarapullo e Alluriquín, fica na bacia hidrográfica do oceano Pacífico, ao contrário da maioria dos projetos hidreléctricos do país que ficam na vertente oriental que desemboca no rio Amazonas.

AGÊNCIA EFE
 
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