| 17/08/2005 13h46min
A Câmara dos Deputados vota hoje a medida provisória do novo salário mínimo. A proposta de R$ 384, entretanto, é prejudicial aos cofres das cidades brasileiras. Pelo menos esta é a opinião do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que concedeu entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha.
– Quando se dá um aumento dessa envergadura, ele repercute em todos os municípios. Tem prefeitura que gasta 52% do orçamento com a folha. Com esse aumento, vai passar para 65% – explica.
Paulo Ziulkoski lembrou que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que os municípios não gastem mais de 54% de sua receita com pagamento de funcionários. Ele disse também que as prefeituras concentram 3 milhões e 380 mil servidores – 60% deles recebem salário mínimo.
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