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A entrada oficial do ministro da Saúde, José Serra, na corrida presidencial deve ocorrer logo após a virada do ano, tão logo retorne de Paris, onde passará o réveillon com a família. Serra evitou fazer comentários sobre a desistência do governador do Ceará, Tasso Jereissati, e manteve a rotina de ministro da Saúde como se nada tivesse mudado no PSDB.
Na semana passada, ao participar de um ato do Ministério da Saúde em São Paulo, o ministro fugiu das perguntas sobre sucessão e disse que em janeiro falaria de política com os jornalistas. Para mergulhar na campanha, Serra deverá antecipar sua saída do Ministério da Saúde.
O secretário-geral do PSDB, deputado Márcio Fortes (RJ), explicou que a resistência de Serra em assumir a candidatura se deve a uma questão ética: o ministro acha que a partir do momento em que se lançar candidato, qualquer coisa que faça no Ministério da Saúde será considerada eleitoreira. Assim que Serra assumir finalmente a candidatura, o governo vai partir para uma guerra ideológica, na tentativa de explorar as fragilidades dos adversários.
Os primeiros alvos já foram escolhidos: o petista Luiz Inácio Lula da Silva, e a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL). O secretário-geral da Presidência, Arthur Virgílio, anunciou que pedirá a todos os candidatos que façam um “strip-tease cívico” para o eleitor saber em quem está votando.
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