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O governo de Israel ameaçou nesta quinta-feira, dia 27, estender a proibição que pesa sobre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, impedindo-o de assistir à missa de Natal segundo o ritual cristão-ortodoxo, em Belém, na Cisjordânia, no próximo dia 6 de janeiro.
No último dia 24, o líder palestino foi proibido de se deslocar até Belém - cidade controlada pelos palestinos e reverenciada como lugar do nascimento de Jesus - para acompanhar a missa do Galo na Igreja da Natividade. Para aliviar a pressão, Israel exige que Arafat prenda os militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), organização que assumiu a autoria do assassinato do ministro israelense do Turismo, Rehavam Zeevi, em outubro passado.
No dia 13 de dezembro, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, rompeu relações com Arafat e limitou sua área de locomoção à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, depois de acusá-lo de não se esforçar para conter a onda de violência depois de quase 15 meses de confronto entre israelenses e palestinos.
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