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Treze dos 26 Estados, além do Distrito Federal, já reformaram os sistemas previdenciários de seus funcionários públicos, mas a mudança não afasta o perigo de crise com o aumento das despesas com inativos e pensionistas. A advertência é do secretário de Previdência do Ministério da Previdência, Vinicius Pinheiro.
Nos maiores Estados, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul ainda debatem o assunto e o Rio foi o que avançou mais no setor, criando o Rioprevidência, em 1999. Mesmo o Rio, porém, enfrenta problemas, pois as reservas do seu fundo, de R$ 7,8 bilhões, estão aquém do necessário e têm data para acabar: 2014.
Nesse ano, se encerrarão vencimentos dos Certificados Financeiros do Tesouro (CFTs) emitidos pela União, que formam a maior fatia do seu patrimônio. Faltam R$ 25 bilhões para garantir todos os benefícios nos próximos 35 anos. Ainda assim, é o Estado em melhores condições no setor, reconhece Pinheiro.
Levantamento feito pelo ministério em 2000 demonstrou que, entre os Estados, 66,69% das reservas previdenciárias eram do Rio. De R$ 11,679 bilhões, R$ 7,790 bilhões eram do Rioprevidência. A segunda colocação ficou com o Paraná (R$ 1,970 bilhão). Depois, vieram Santa Catarina (R$ 825,687 milhões), Bahia (R$ 657,4 milhões), e Pernambuco (R$ 238,5 milhões).
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