O dirigente do PT de Canoas Paulo Antônio Bassoto, que assinou um recibo de R$ 200 mil de recursos da agência SMP&B, disse hoje, em uma nota à imprensa que buscava o dinheiro para a empresa Gráfica Comunicação Impressa e não para o PT. Admitiu ter sido detido pela Polícia Federal em São Paulo e que foi liberado pelo advogado da empresa, Jorge Garcia. O mesmo advogado prestava serviços ao PT.

Bassoto promete esclarecimentos na próxima semana. Parte do dinheiro liberado ao PT gaúcho pelas agências do empresário Marcos Valério pode ter sido repassado em Brasília, na agência do Banco Rural. A informação é do advogado Paulo Sérgio de Abreu e Silva, que tem acompanhado Valério nos depoimentos.

O advogado confirma que foram entregues R$ 1,2 milhão para o diretório do PT no Rio Grande do Sul. Por enquanto, só apareceram comprovantes de saques de R$ 350 mil.