| 04/08/2005 18h50min
O deputado federal Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) pediu a cassação da "Frente Parlamentar por Um Brasil Sem Armas" ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira. O petebista alega que parlamentares da frente utilizaram imóvel e recursos públicos ao lançar a campanha do referendo popular contra o fim do comércio de armas num prédio da Prefeitura de Campinas.
– Todos sabem que essa prática é irregular. Eles terão de fazer outra frente – disse o deputado, que é contrário à proibição do comércio de armas.
Fleury sustenta-se na Lei Eleitoral 9.504/97, que veda aos agentes públicos a cessão ou utilização, "em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios".
Integrante da "Frente Parlamentar Sem Armas", o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) minimizou a representação de Fleury e argumentou que o grupo não utilizou prédios públicos.
– Nós fomos convidados pela prefeitura de Campinas. Não existe irregularidade, portanto. O deputado Fleury está tentando uma estratégia de fazer notícia – disse Jungmann.
As informações são da Agência O Globo.
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