O mercado financeiro brasileiro continua a operar "de lado" neste final de manhã, alternando pequenas altas e baixas. Os investidores se mantêm atentos ao cenário externo, que se mostra mais instável. Também há cautela com a cena política interna. Às 12h08m, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,09%, com 26.018 pontos e volume financeiro de R$ 284,7 milhões. O dólar à vista subia 0,08% no mesmo horário, cotado a R$ 2,380 na compra e R$ 2,382 na venda.

O cenário econômico interno continua a trazer boas notícias, como o superávit recorde da balança comercial em julho, que atingiu US$ 5,011 bilhões. Outra notícia que chamou atenção pela manhã foi a 11ª queda consecutiva das estimativas de inflação do mercado. De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, os analistas reduziram de 5,55% para 5,40% a estimativa do IPCA de 2005, já bem próximo dos 5,1% que o BC pretende perseguir.

Mas o mercado começou o mês atento a movimentos externos, como alta de preços do petróleo e também a elevação dos juros pagos pelos títulos do Tesouro americano. Além disso, há um aumento da cautela com a cena política, já que o número de depoimentos no Congresso volta a crescer nesta semana.

Entre as 55 ações do Ibovespa, as maiores baixas são de Siderúrgica Tubarão PN (-3,23%) e Telesp PN (-3,01%). As altas mais significativas do índice são de Petrobras ON (+2,24%) e Telesp Celular Participações PN (+2,21%).

No mercado futuro de juros, as taxas acompanham o dólar e são levemente ajustadas para cima. O Depósito Interfinanceiro (DI) de outubro tem taxa de 19,61% ao ano, contra 19,59% do fechamento de sexta-feira. O DI de janeiro der 2006 tem a taxa elevada de 18,63% para 18,68% anuais. A taxa do DI de janeiro de 2007 sobe de 17,94% para 17,99% anuais.

As informações são da Agência O Globo.