| 20/07/2005 17h41min
Em vez de andar com dinheiro, cheques, cartões de crédito, cartões de débito e documentos que provem a identidade do consumidor, num futuro próximo será possível deixar a carteira em casa e usar apenas a impressão digital na hora de fazer as compras. A tecnologia que tornará isso possível em larga escala já está em uso em cerca de 300 lojas dos Estados Unidos. É a chamada biometria, método que identifica os indivíduos através da leitura de partes do corpo.
Entre os métodos biométricos estão a leitura de impressão digitais, das íris dos olhos e de reconhecimento através da face e da voz. A vantagem da tecnologia é que se baseia em caracteríticas únicas em cada indivíduo, diminuindo as chances de haver roubo, erros de identificação ou de perda de documentos e senhas.
No caso do uso da impressão digital para o pagamento de mercadorias, é necessário registrar a impressão digital e a conta bancária numa das empresas que fornecem o serviço. Se a loja tiver o equipamento, basta pôr o dedo no leitor ótico para que o valor seja descontado do banco, a vista ou a prazo, como com o cartão de crédito ou o cheque eletrônico.
Apesar das inúmeras possibilidades de aplicação que a biometria oferece para os consumidores, especialistas alertam que a tecnologia, como qualquer outra, também tem seus defeitos. Centralizar uma quantidade imensa de dados pessoais num sistema é o principal deles.
Além disso, apesar de ser mais difícil de acontecer, o consumidor não terá como argumentar caso tenha sua identidade roubada e compras feitas indevidamente em seu nome. Sem contar que uma pequena parcela da população não poderia usar a tecnologia, por exemplo, por ter as impressões digitais pouco definidas.
As informações são da Agêcia O Globo.
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