| 21/11/2001 22h41min
A 4º reunião da CPI do Leite, realizada nesta quarta-feira, dia 21, na Assembléia Legislativa, não produziu resultados práticos. Um dos depoentes, o presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados, João Carlos de Oliveira, negou que o segmento seja um dos responsáveis pelo alto preço pago pelos consumidores. O dirigente disse que a margem de lucro do setor varia de 10% a 20%. Negou também a prática de rapel - espécie de pedágio cobrado pelos supermercados para garantir uma marca nas prateleiras. O presidente da Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Almir José Meireles, afirmou que o monopólio das embalagens de caixinha deve-se à preferência do consumidor e negou que as indústrias adicionem substâncias químicas para aumentar o prazo de validade do longa vida. Os deputados não ficaram satisfeitos com os depoimentos. Na semana que vem, a CPI vai ouvir representante de outras indústrias do setor.
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