| 30/05/2005 11h49min
A diocese de Roma abriu oficialmente o procedimento que pode levar canonização do papa João Paulo II, pedindo aos católicos que apresentem evidências "a favor ou contra" sua reputação de santidade. Um édito publicado no final de semana marcou o início do procedimento que pode levar João Paulo II, morto em abril, a ser declarado beato e posteriormente santo.
O documento, assinado pelo vigário de Roma, cardeal Camillo Ruini, será divulgado também em Cracóvia (Polônia), onde Karol Wojtyla passou quase toda sua vida até ser eleito papa, em 1978. O édito conclama os fiéis a apresentarem informações "das quais possam ser tirados elementos favoráveis ou contrários reputação de santidade do supracitado Servo de Deus".
O documento foi possível porque o papa Bento XVI permitiu uma exceção nas leis canônicas e autorizou a abertura imediata do processo de beatificação de seu antecessor. Normalmente, são necessários cinco anos entre a morte do candidato e o começo do processo. Dessa forma, João Paulo II poderá ser beatificado – considerado um "abençoado da Igreja" – em poucos anos, desde que um milagre seja atribuído sua intercessão.
As informações são da agência Reuters.
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