| 24/03/2005 10h52min
O presidente da Petrobras, José Fernando de Freitas, afirmou na noite de quarta, dia 23, que a companhia pode deixar de investir na Bolívia caso o Congresso daquele país aprove uma nova lei que não seja rentável aos investidores.
– Se me perguntarem se a conjuntura é boa, não é. Se me perguntarem se as perspectivas para investimento são boas, não são. Da forma como estão se dando as coisas, é muito difícil que se siga investindo – afirmou Freitas.
O Senado boliviano antecipou mudanças na futura lei petroleira, aprovada pela Câmara de Deputados em 16 de março, que elevou a 50% o total de taxas e impostos não deduzíveis sobre a produção de petróleo e gás, o que gerou preocupações sobre o nível de rentabilidade das operações atuais e projetos futuros de companhias petrolíferas que trabalham na Bolívia. O presidente boliviano, Carlos Mesa, classificou o projeto de lei de “suicida”.
A Petrobras é uma das companhias mais importantes que operam na Bolivia e já investiu cerca de 1,5 bilhão de dólares no país desde 1996.
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