As indústrias de Santa Catarina pretendem investir R$ 133 milhões em expansão da capacidade produtiva, principalmente nos setores que, atualmente, utilizam mais de 90% da sua capacidade instalada. Para 2005, no total, são previstos R$ 534 milhões em investimentos.

De acordo com o diretor da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, Santa Catarina é um dos estados que mais otimiza sua capacidade instalada. Mas, em 2003, quatro setores estavam operando acima de 90% da capacidade – nos segmentos cerâmico, mecânico, de papel e papelão e de bebidas.

No ano passado, outros três setores (material elétrico e de comunicação, alimentar e editorial gráfico) entraram na faixa considerada limite, aumentando para sete o número de segmentos próximos do colapso. A média do Estado passou de 83,8% para 86,6%, um crescimento de 2,8 pontos percentuais.

Côrte lembra que 2005 começou com alguns limitadores ao crescimento, como a alta carga tributária, os juros e inibição do consumo. Mas destaca que o setor industrial catarinense sempre se antecipa e, mesmo em condições adversas, prepara-se para produzir conforme a demanda.

Com informações do Diário Catarinense.