| 26/09/2001 18h13min
O Fórum Parlamentar Catarinense, que reúne deputados e senadores do Estado, tentará convencer o ministro de Minas e Energia, José Jorge, e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, sobre a proposta de equalização dos preços do gás natural entre os Estados brasileiros. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira, em Brasília, pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). O primeiro vice-presidente da Fiesc, Alcântaro Corrêa, mostrou ao fórum as dificuldades que o setor enfrenta ao pagar 50% a mais pelo gás comparado ao Nordeste e o Sudeste. A diferença afeta diretamente a competitividade industrial no Sul do país. Santa Catarina paga mais pelo combustível natural que vem do gasoduto Brasil-Bolívia, que sofre a variação cambial além da do petróleo. Atualmente, conforme Corrêa, apenas 32 das 68 empresas locais que têm contratos com a companhia distribuidora, a SC-Gás, utilizam o produto. As outras 26 preferem comprar gás liquefeito ou óleo combustível.
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