O Batalhão Ambiental, que está destruindo barragens irregulares no curso do Rio Gravataí, inicia uma nova fase da operação. Depois de desobstruir 20 barragens, na sua maioria em Viamão, nos arroios Águas Claras e Alexandrina, o Capitão Rodrigo dos Santos, chefe da operação, disse que o objetivo é encontrar os responsáveis pelas lavouras. Em decisão conjunta com a Companhia Riograndese de Saneamento (Corsan), o capitão afirmou que todas as vistorias foram feitas e que o trabalho continua.

Cerca de 60% dos proprietáros das lavouras já foram identificados. Eles serão notificados e podem responder pela recuperção de dano ambiental. A Patrulha Ambiental enviará um relatório para a Fepam que pode aplicar multas de R$ 500 a R$ 10 milhões dependendo da proporção do prejuízo causado. Jorge Melo, Presidente Substituto da Corsan, destacou melhoras no Rio Gravataí, mas descarta novas alterações no racionamento da Região Metropolitana.

Outras duas cidades estão racionando a água. Nova Petrópolis vive situação preocupante, devido à seca quase integral do arroio Santa Isabel. Garibaldi também na serra gaúcha, anunciou a medida nesta terça por causa da baixa do arroio Marrecão.

As informações são da Rádio Gaúcha.