| 04/02/2005 18h17min
A produção paulista de grãos deve crescer 7,8%, para 6,2 milhões de toneladas, na safra de verão 2004/2005. A estimativa foi feita a partir de levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) em conjunto com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), ambos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. A área plantada é estimada em 1,77 milhão de hectares, ligeiramente superior aos 1,75 milhão de hectares da safra anterior.
A produção de milho deve atingir 3,49 milhões de toneladas (3,69% a mais), enquanto a primeira safra de soja deve crescer mais (12,85%), para 2,03 milhões de toneladas. Os produtores de algodão devem colher 297,65 mil toneladas, com significativo aumento (37,68%) quando comparado com a safra 2003/2004. Bom desempenho também deve apresentar a primeira safra de amendoim, com acréscimo de 21,33%, para 182,12 mil toneladas.
Já a safra paulista de arroz deve atingir 104,57 mil toneladas, com pequena redução (1,46%). Quanto ao feijão, a primeira safra deve cair mais (16,15%), para 99,60 mil toneladas.
A primeira estimativa de produção de laranja no ano agrícola 2004/1005 aponta ligeira queda (1,8%), para 354,30 milhões de caixas de 40,8 quilos, o que indica tendência de menor oferta, a confirmar nas estimativas futuras. A área plantada deve registrar decréscimo de 0,7% devido às doenças que afetam os pomares e à maior competição com outras atividades agropecuárias.
Já a produção paulista de café poderá alcançar 3,51 milhões de sacas beneficiadas na safra 2004/2005, com redução de 15,3% em relação à safra anterior, enquanto a área deve praticamente manter-se (0,4%) em 240,02 mil hectares.
A produção de cana-de-açúcar destinada à indústria encerrou o ano agrícola 2003/2004 com volume de 239,53 milhões de toneladas (aumento de 5,1%), numa área cultivada de 3,42 milhões de hectares (3,1%). A expansão deu-se basicamente pela recuperação dos preços de açúcar e álcool e pelas perspectivas de maior participação do Brasil no mercado internacional.
As informações são do Instituto de Economia Agrícola.
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