| 04/02/2005 17h17min
A cadeia produtiva do couro movimentou mais de R$ 50 bilhões, reuniu 7 mil indústrias, empregou mais de 500 mil pessoas e exportou US$ 4 bilhões em 2004. O Brasil desfruta de vantagens competitivas no mercado internacional por dispor de abundante oferta de matéria-prima, além de ser o segundo maior produtor de couros do mundo, com 39 milhões de peças/ano.
De acordo com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), o nível tecnológico do setor é dos mais apurados em nível internacional, resultado de maciços investimentos na modernização de processos que absorveram mais de US$ 300 milhões nos últimos anos.
– A cadeia produtiva gerou um superávit de US$ 3,8 bilhões em 2004, o que representa 11,5% de todo o superávit da balança comercial brasileira, que alcançou o recorde de US$ 33,6 bilhões – destaca o presidente do CICB, Amadeu Pedrosa Fernandes.
Para o atual exercício, o investimento projetado em todo o segmento coureiro–calçadista é da ordem de US$ 100 milhões, praticamente o mesmo realizado no período anterior. Segundo ele, o setor tem potencial para exportar US$ 10 bilhões e gerar 650 mil novos empregos.
Já as exportações da indústria curtidora foram de US$ 1,4 bilhão em 2004, com crescimento da receita de 22% em comparação com o período anterior, que contabilizou US$ 1,15 bilhão. O volume embarcado foi de 27 milhões de unidades.
Do total disponível de 39 milhões de peças, cerca de 12 milhões de couros de alto valor agregado foram destinados ao mercado interno – para a indústria calçadista, de estofados e de artefatos – movimentando ao redor de R$ 4,5 bilhões. A projeção para 2005 é a de um incremento nas exportações da ordem de 15%, alcançando US$ 1,6 bilhão.
As informações são do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil.
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