| 02/02/2005 17h38min
O Sindicato Rural de Tupanciretã e Jari, no noroeste do Rio Grande do Sul, promoveu um jantar especial na noite desta terça, dia 1º. Dez produtoras rurais formadas em um curso de culinária prepararam 14 pratos à base de soja transgênica para 150 convidados.
As agricultoras cozinharam croquetes, almôndegas, massas e até bombons, bolos e um pudim, todos com a planta geneticamente modificada como principal ingrediente. O evento foi idealizado pelo presidente do Clube Amigos da Terra de Tupanciretã, Almir Rebello, para desmistificar o consumo de alimentos geneticamente modificados.
De acordo com o biólogo Francisco Milanez, o maior risco do produto transgênico é a escravização econômica às multinacionais proprietárias das sementes. O ambientalista também destaca a impossibilidade de universidades pesquisarem os efeitos dos alimentos geneticamente modificados por limitações impostas pela Lei de Patentes.
O deputado federal Darcisio Perondi (PMDB/RS), relator do projeto de lei de Biossegurança, acredita que a votação final deve acontecer a partir da primeira quinzena de março. O texto está trancado por 11 medidas provisórias.
As informações são de Zero Hora.
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