| 26/01/2005 14h24min
O prêmio Nobel da Paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel, defendeu na manhã desta quarta, 26, o não pagamento de dívidas dos países atingidos pelo maremoto em dezembro. Esquivel concedeu entrevista coletiva à imprensa.
– O que o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial cometem é um genocídio contra a humanidade, acusou Esquivel
– Trinta e cinco mil crianças morrem de fome por dia. Não basta sermos solidários com os países que sofreram a tsunami, temos que terminar com esse sistema de opressão, disse.
No documento divulgado na ocasião, pede-se que "os governos do Sul não continuem priorizando o pagamento dos juros da dívida externa", e em troca, utilizem esse valor para "serviços sociais básicos, saneamento básico e outros programas de desenvolvimento humanos".
Participaram também da divulgação do documento a coordenadora da campanha internacional do Jubileu Sul pelo cancelamento da dívida dos países do Sul, a filipina Lidy Napcil, o integrante da Rede de Ciência Popular Indiana, Vinod Raina, e Camille Chalmers, do Haiti.
Nesta quinta, Esquivel participa do painel Direito à Vida e Paz, no
Auditório da Cáritas (Avenida Ipiranga, 1.145). A atividade começa às 9h.
Com informações são da Agência Brasil.
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