O mundo chora as vítimas dos atentados da última terça-feira. Vigílias e celebrações foram realizadas em diversos países para homenagear os mortos dos ataques terroristas nos Estados Unidos. Na Catedral Nacional de Washington, centenas de pessoas rezaram num ato ecumênico que contou com a participação do presidente George W. Bush e dos ex-presidentes Bill Clinton, Gerald Ford, Jimmy Carter e George Bush. Da equipe do presidente, apenas o vice Dick Cheney não comparecee. Ele foi para Camp David. Por medida de segurança, os dois não estão freqüentando os mesmos lugares. Representantes de diversas religiões se pronunciaram durante a celebração. O líder muçulmano Muzzamil Siddiqi, o pastor Kirbyjon Caldwell e o rabino Yoshua Haberman juntaram-se ao cardeal Theodore Mccarrick, arcebispo de Washington, para participar do ato ecumênico. Durante discurso, Bush disse que os Estados Unidos irão aprender o nome das vítimas dos atentados e suas histórias. – Nossa resposta está clara. Responderemos esses ataques e livraremos o mundo desse mal – enfatizou. Em Londres, um ato ecumênico também foi realizado na St. Paul Cathedral. Centenas de pessoas lotaram o local e milhares ficaram do lado de fora. A Rainha Elizabeth participou da cerimônia, entre outros representantes da família real. O primeiro-ministro Tony Blair, e sua esposa, Cherie, estavam em uma das primeiras fileiras da catedral. Nesta manhã, diversos países europeus fizeram três minutos de silêncio para homenagear as vítimas do terror nos Estados Unidos. Muçulmanos nas orações de sexta-feira em todo o mundo árabe refletiam sobre a perda de vidas com sentimentos mistos. Hoje, alguns disseram sentir pelas vítimas. Outros pareciam ter gostado dos ataques, dizendo esperar que a tragédia levasse os Estados Unidos a serem mais justos com os árabes. No Iraque, o condutor da oração na Mesquita de Imam Al-Azam, em Bagdá, criticou aqueles que lamentavam a perda de vidas americanas. – Vocês ouviram sobre os hipócritas e dissimuladores que estão derramando lágrimas pelos tiranos cujas mãos estão manchadas de sangue de nosso povo, mulheres e crianças? – disse o orador, durante seu sermão, que foi transmitido ao vivo pela televisão iraquiana.