| 18/01/2005 21h59min
Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e da Espanha, José Zapatero, deverão estar em Porto Alegre nos próximos dias entre as estrelas do 5º Fórum Social Mundial.
A confirmação partiu do diretor-geral da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), Jorge Durão, membro do comitê de organização que fez a apresentação das principais novidades do Fórum deste ano na tarde desta terça, dia 18.
Com uma estrutura um pouco diferente das edições anteriores de Porto Alegre, este ano o FSM não terá conferências promovidas pelo comitê organizador. Todas as atividades foram propostas e serão realizadas pelas entidades que compõe o FSM nos 11 eixos temáticos. O tema com maior número de atividades inscritas é direitos humanos. Também terão destaque os debates sobre guerra e militarização, paz, busca de alternativas concretas para a economia solidária, luta contra toda a forma de fundamentalismo no mundo, comunicação, práticas contrahegemônicas e ética.
Outra novidade é a ampliação dos idiomas oficiais do encontro, que passam de quatro (português, espanhol, inglês e francês) para 15. Um dos pontos altos deverá ser o encontro entre palestinos e israelenses, hindus e paquistaneses e outras nações historicamente em guerra no mundo. A expectativa dos organizadores é de 120 mil pessoas de 180 países.
Pela manhã, ao repassar R$ 2 milhões à organização do Fórum, o prefeito de Porto Alegre José Fogaça fez um apelo para que a capital gaúcha permaneça sendo a sede oficial do Fórum Social Mundial. A decisão sobre o local e a periodicidade, no entanto, será tomada pelo comitê internacional, que se reúne nos dias 24 e 25. Por serem anfitriões, Fogaça e o governador Germano Rigotto estarão presentes nas reuniões do comitê internacional, mas já adiantaram que desejam falar com os membros do conselho internacional do Fórum.
As informações são de Zero Hora.
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