| 17/01/2005 19h40min
As exportações de carne suína do Brasil cresceram 2,4% em 2004, para 507,7 mil toneladas, ante o registrado em 2003. A receita cresceu mais, para US$ 774 milhões no período, 40% superior à de 2003, informou nesta segunda, dia 17, a Abipecs, associação que reúne os exportadores.
Em dezembro, as vendas somaram 48,549 mil toneladas, alta de 53% em relação ao mesmo mês do ano passado. A receita cambial atingiu US$ 86 milhões, um crescimento de 124%o sobre dezembro de 2003.
– O setor exportador de carne suína atingiu mais um recorde, apesar do embargo de seu principal mercado, a Rússia – disse o presidente-executivo da associação, Pedro de Camargo Neto.
Os russos deixaram de importar carne brasileira a partir do dia 20 de setembro, após o registro de febre aftosa no Amazonas.
Os embarques para a Rússia, também afetados pelas cotas de importação, tiveram uma redução de 8,2%, para apenas 288,129 mil toneladas, enquanto a receita cambial ficou em US$ 449,339 milhões de dólares, um aumento de 28%.
No acumulado de 2004, o preço médio ficou em US$ 1.525 a tonelada, um aumento de 37% em relação ao valor de 2003. Em dezembro, o preço médio foi de US$ 1.772 a tonelada, 46% acima do número registrado em dezembro de 2003.
No segmento de cortes, foram embarcadas 384,393 mil toneladas, uma elevação de 6,3% sobre 2003. Já as vendas de meio-carcaça caíram 8% em comparação com 2003, para 123,310 mil toneladas.
– O resultado revela uma participação maior do produto de maior valor agregado, o que representa sucesso da estratégia da Abipecs em buscar maior rentabilidade para suas vendas no mercado internacional – acrescentou Camargo Neto.
As informações são da agência Reuters.
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