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Rede de solidariedade oferece ajuda a países do sul da Ásia

Região foi atingida por terremoto que matou milhares neste domingo

Uma rede de solidariedade internacional se formou para oferecer ajuda aos sete países atingidos neste domingo, dia 26, pelo terremoto de 8,9 graus na escala Richter que matou milhares de pessoas no sul da Ásia.

O Departamento para a Coordenação de Questões Humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) ofereceu um subsídio financeiro de emergência no valor de US$ 50 mil para o Sri Lanka, um dos países mais atingidos. A ONU enviou equipe de coordenação e avaliação de desastre para a região da Ásia devastada por terremotos e inundações.

A Cruz Vermelha global divulgou um apelo para apoio imediato. A organização destinou US$ 870 mil de seus fundos de emergência para iniciar o atendimento. A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, com sede em Genebra, reforçou o pedido.

A União Européia reservou US$ 4 milhões em caráter de emergência para iniciar a ajuda às vítimas da tragédia.

O Papa João Paulo II utilizou sua aparição dominical na Praça de São Pedro, em Roma, para rogar por ajuda internacional. O pontífice lamentou a tragédia e disse que o terremoto entristecia as celebrações de Natal pelo mundo.

O pedido papal ecoou entre as organizações de caridade européias. Na Áustria, entidades com a Cáritas e a Volkshilfe pediram que a população local doasse urgentemente dinheiro para familiares de vítimas e desabrigados. O chefe de operações da Cáritas austríaca, Franz-Karl Prueller, garantiu que os preparativos de ajuda estão avançados.

O epicentro do terremoto inicial de 8,9 graus na escala Richter foi registrado a 160 quilômetros da costa da ilha de Sumatra, no Norte da Indonésia, por volta das 7h (horário local), de acordo com U.S Geological Survey, a Vigilância Geológica dos EUA. Tremores subseqüentes seguiram rumo norte, em direção às ilhas Andamano.

Há milhares feridos e desaparecidos nessa região da Ásia, famosa por ilhas paradisíacas e que estava lotada de turistas na hora do desastre natural. Muitas pessoas foram surpreendidas pelas ondas gigantes quando aproveitavam o domingo de sol na praia.

O tremor foi tão intenso que as ondas gigantes fizeram com que a maré subisse na costa do leste da África, a 6 mil quilômetros do Oceano Índico. Em países do Cabo da África até a Tanzânia, enchentes em áreas baixas e mudanças bruscas de maré foram noticiadas. Nas Ilhas Seicheles, estradas costeiras foram inundadas por uma onda de dois metros de altura e o fornecimento de energia foi interrompido em centenas de residências. No aeroporto, bombeiros retiram dezenas de peixes da pista de decolagem a cada vez que a maré alta invade o local.

As informações são da agência Reuters e Globo Online e do jornal Zero Hora.

Veja imagens da tragédia

 
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