| 01/09/2001 18h29min
Uma experiência que já beneficiou 6.717 trabalhadores rurais e pequenos agricultores em 70 municípios gaúchos desde 1998 pode ser conhecida no Pavilhão Internacional da Expointer, no parque Assis Brasil, em Esteio. No estande do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), vinculado à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), os produtores podem conferir comunicações técnicas e palestras feitas por técnicos do Programa Educação Profissional, dedicado à formação do profissional rural e à promoção social. Um dos frutos do projeto é a Cooperativa Mista Tarumã, criada em Camaquã por trabalhadores que concluíram o curso e decidiram organizar uma entidade de apicultores. A cooperativa tem hoje 21 associados e já prevê, além da coleta, beneficiamento e distribuição do produto, o investimento na produção de hortaliças em estufas e na piscicultura. – Os trabalhadores rurais tinham a idéia de montar uma associação numa região arrozeira onde a lavoura já não absorvia mais mão-de-obra – assinala Daniel Rodrigues, alfabetizador do Senar há três anos e associado da Cooperativa Tarumã. Rodrigues acompanhou o pontapé inicial para a criação da entidade no distrito de Pacheca, interior de Camaquã. – À medida que o profissional se qualifica, ele pode exigir mais do patrão – diz o superintendente do Senar/RS, Gilmar Tietböhl. Com 75% dos custos cobertos pelo Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e 25% pelo Senar, o programa oferece 192 horas-aula de alfabetização e 40 horas de formação profissional rural.
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