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A produção industrial brasileira cresceu mais uma vez em julho. Em relação a junho, o índice foi positivo em 0,5%, o que representa a quinta alta neste tipo de comparação. Desde fevereiro a expansão chega a 6,1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física divulgados nesta quinta, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a julho de 2003, o aumento na produção global da indústria chega a 9,6%, com taxas positivas desde setembro de 2003. Economistas previam, em média, uma alta de 0,35% sobre junho e de 9,57% ante o ano passado.
Com o resultado de julho, a taxa acumulada em sete meses fica em 7,8%, acima, portanto, do resultado do primeiro semestre (7,5%). O comportamento favorável da atividade industrial ao longo dos últimos meses faz com que o índice acumulado nos últimos 12 meses prossiga com trajetória ascendente, passando de 3,9% em junho para 5% em julho.
O crescimento de 0,5% observado na passagem de junho para julho reflete aumentos de produção em 16 das 23 atividades que têm séries ajustadas sazonalmente. Positivamente, destacam-se veículos automotores (5,4%), produtos de metal (7,0%), fumo (24,2%) e bebidas (4,9%). Entre as atividades em queda, as taxas mais expressivas foram de: farmacêutica (-6,3%), outros produtos químicos (-1,3%) e outros equipamentos de transporte (-6,1%).
No confronto julho de 2004 com o mesmo mês do ano anterior, o resultado de 9,6% no indicador mensal, uma das maiores taxas do ano, é reflexo de crescimento em 24 dos 27 setores pesquisados. A indústria de veículos automotores (39,5%) se mantém como a de maior impacto positivo na formação da taxa global, seguida pelas de máquinas e equipamentos (21,8%) e fumo (171,0%). Vale ressaltar que essa última atividade teve seu resultado impactado não só pelo aumento na safra de fumo deste ano, como pela base de comparação, uma vez que, devido a problemas climáticos em 2003, a safra daquele ano se encerrou em junho.
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