| 16/07/2001 19h38min
A venda de animais e carne com osso gaúchos para fora do Estado pode começar a ser decidida nesta terça-feira, em Brasília. Uma reunião entre técnicos do ministério e da secretaria da Agricultura vai avaliar as ações de combate à aftosa adotadas no Rio Grande do Sul. Também será detalhado o abate dos chamados animais contatos (próximos aos focos) em frigoríficos. Se os procedimentos forem aprovados, está dado o primeiro passo em direção à abertura dos corredores sanitários para o escoamento da produção animal gaúcha. Um levantamento feito por técnicos da secretaria apontou a necessidade de abate de 2.251 animais que tiveram contato direto com os focos, dos quais 1.309 bovinos e 942 ovinos. Resta saber se o ministério vai concordar com esse número. Pelas regras do Código Zoossanitário Internacional, todo o rebanho suscetível à doença em um raio de três quilômetros do foco deve ser sacrificado, como foi feito em Jóia no ano passado. Se essa determinação fosse observada no Estado, onde foram registrados 29 focos neste ano, o volume de abates seria aumentado em mais de 300%. Tire suas dúvidas sobre a doença
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