| 01/07/2001 20h03min
O presidente da Organização Internacional de Epizootias (OIE), Romano Marabelli, reafirmou neste domingo em Santa Catarina que a decisão de rever o Circuito Pecuário Sul (formado pelos catarinenses e pelo Rio Grande do Sul) depende do Ministério da Agricultura brasileiro. O dirigente disse em Florianópolis, onde abre nesta segunda-feira um seminário sobre sanidade animal e vegetal, que o ministério deve apresentar um relatório para a comissão de febre aftosa da OIE. Se houver uma divisão do Circuito, Marabelli avalia que Santa Catarina poderia conquistar o status de livre da doença sem vacinação já na próxima reunião da organização, em maio de 2001. O secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luiz Carlos de Oliveira, que também participa do evento, lembrou que a composição do Circuito Sul poderá ser revista caso o Rio Grande do Sul não siga o programa nacional de erradicação da doença. Oliveira ressaltou que Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem ter classificações diferentes "com ou sem vacinação " mesmo pertencendo ao mesmo circuito pecuário. O secretário destacou que, se os gaúchos conseguirem erradicar a aftosa, não haverá necessidade de separação. Marabelli informou ainda que uma missão da União Européia virá ao Brasil em setembro ou outubro para verificar os trabalhos de defesa sanitária, o que poderá reabrir o mercado europeu para a carne brasileira.
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