A produção industrial registrou crescimento de 2,2% no Brasil em maio na comparação com abril. É o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1991. A informação foi divulgada nesta quinta, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contra o mesmo período de 2003, a produção avançou 7,8% no nono mês seguido de crescimento. No ano, a produção acumula alta de 6,5% sobre igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, a expansão é de 2,8%.

O aumento observado no ritmo de produção entre abril e maio atingiu 18 das 23 atividades. Os destaques foram veículos automotores (4,7%), alimentos (2%), máquinas e equipamentos (4%) e material eletrônico e de comunicações (6,4%). Também cabe destacar o crescimento observado em setores tradicionalmente associados ao mercado interno, como calçados e couros (8%), farmacêutica (4,1%), têxtil (2,6%), minerais não-metálicos (2,2%) e vestuário (0,9%).

Na comparação com maio de 2003, o crescimento de 7,8% reflete o comportamento positivo de 22 das 27 atividades pesquisadas. Dentre essas, as de maior impacto sobre o índice global, por ordem de importância, foram: veículos automotores (27,4%), máquinas e equipamentos (20,4%) e material eletrônico e de comunicações (33,9%). Nestes ramos, os produtos com maior influência no índice geral foram: automóveis; refrigeradores e congeladores e equipamentos para o setor de telefonia.

Das cinco atividades em queda, refino de petróleo e álcool (-4,3%) e extrativa (-4,8%) foram as que mais impactaram o índice, cujos respectivos destaques negativos foram gasolina e petróleo.